Há já algum tempo que não escutava as noticias na Rádio Voz do Sorraia (RVS). Anteontem tive essa oportunidade e por sorte ou por azar acabei por ouvir o bloco noticioso que fica para a historia da comunicação social em Coruche.
Quando mudei a estação de rádio que estaria a ouvir, para ouvir as noticias na RVS, nem imaginava a situação caricata que iria testemunhar.
É verdade que já há muito tempo que se escuta "por aqui e por ali" que a RVS segue uma linha informativa tendenciosa, beneficiando quem está no poder e exemplo não faltam a começar pelas inúmeras iniciativas, conferências de imprensa, visitas de deputados, etc, que a RVS simplesmente ignora. Outro exemplo e mais elucidativo da linha informativa dessa estação de rádio é o episódio em que a CDU agenda um ponto na Assembleia Municipal para discutir a saúde no concelho de Coruche e em que o jornalista da estação entrevista a antiga Presidente da Assembleia Municipal e o Presidente da Câmara sem sequer dar oportunidade aos eleitos da CDU de exprimirem as suas preocupações e posições politicas.
Nada no entanto fazia prever o grau de desfaçatez e compadrio do que se veio a passar naquela emissão em especial.
Comecei por escutar o jornalista a narrar as palavras do Presidente da Câmara sobre a aprovação das verbas para a conclusão do Lar da Lamarosa, situação que achei estranha pelo facto de pelo menos à 2 meses esse dado ser conhecido.
Entretanto o bloco de noticias foi decorrendo e as noticias apresentadas eram todas elas referentes à actividade da Câmara Municipal.
Nessa altura comecei a pensar para mim mesmo que alguma coisa de pouco normal se estava a dar naquele momento e comecei a desenvolver raciocínio, a formular hipóteses e exactamente aquela que me pareceu ser a mais provável foi aquela que mais tarde pude comprovar ser a correcta.
Não admira que o bloco noticioso tenha sido na integra sobre a Câmara Municipal, pois aquilo que o jornalista se limitou a fazer foi ler na integra para os microfones o conteúdo das páginas: 3, 5, 6, 13, metade das páginas 4, 9 e 21 do Coruche Magazine (boletim municipal) e ainda e de forma dissimulada o convite para as celebrações do 25 de Abril.
Esta situação é o melhor exemplo da falta de ética e rigor jornalístico, causado pela relação de dependência financeira que a RVS mantém com a Câmara Municipal de Coruche.
Esta situação é o melhor exemplo da falta de ética e rigor jornalístico, causado pela relação de dependência financeira que a RVS mantém com a Câmara Municipal de Coruche.
Recorde-se que foi aprovado pela maioria do PS na Câmara, um protocolo que estabelece a transferência mensal de 1500€ dos cofres da autarquia, para a empresa " Apelo à Razão" que detêm o monopólio da publicidade na RVS e que pertence ao Presidente da junta de Freguesia de Santana do Mato, que só por coincidência é também membro da Direcção da rádio.
Enfim uma promiscuidade tamanha, mas que já seria de esperar e pela qual a CDU se bateu contra na Câmara e na Assembleia Municipal.
Mas a critica não deve ser apontada para o profissionalismo ou não dos membros da RVS, uma vez que devido ao sufoco financeiro que a rádio atravessa, já seria de esperar que o desespero pudesse resultar no agarrar inconsciente de qualquer "prancha de salvação".
Deve sim ser evidenciado o oportunismo politico que caracteriza a politica do PS na Câmara de Coruche. Para o Partido Socialista em Coruche e à semelhança do que faz o governo de Sócrates, o que interessa é manipular a informação, omitir verdades e criar toda uma ideia de "país das maravilhas".
O caso que acabei de narrar é apenas e talvez o caso mais visível da máquina propagandista do PS, que sem qualquer escrúpulo se serve do dinheiro público para de alguma forma financiar a comunicação social regional e local, condicionando a sua imparcialidade e acorrentando-os aos seus caprichos propagandisticos.
Cada um sabe de si, mas tal como noutros tempos fiz uma critica muito forte a um jornal local, aqui também deixo o meu repúdio pela forma como a RVS conduziu este boletim informativo, se é que assim se pode chamar pois parecia mais uma versão audio Coruche Magazine.
Cada um traça o seu caminho à sua maneira, no entanto mais cedo ou mais tarde os coruchenses vão perceber que tanta propaganda têm um preço e que o dinheiro que está a ser canalizado para esse fim, deveria sim estar a servir para dar melhores condições de vida à população e apoiar as juntas de freguesia ou os coruchenses mais carenciados.
Um bom exemplo disso é a questão da falta da bombeiros na Freguesia do Couço. Para contratar mais bombeiros de forma ao serviço estar permanentemente aberto não à disponibilidade financeira, mas para a propaganda não se olha a números.
Arre porra que assim é demais.
Deve sim ser evidenciado o oportunismo politico que caracteriza a politica do PS na Câmara de Coruche. Para o Partido Socialista em Coruche e à semelhança do que faz o governo de Sócrates, o que interessa é manipular a informação, omitir verdades e criar toda uma ideia de "país das maravilhas".
O caso que acabei de narrar é apenas e talvez o caso mais visível da máquina propagandista do PS, que sem qualquer escrúpulo se serve do dinheiro público para de alguma forma financiar a comunicação social regional e local, condicionando a sua imparcialidade e acorrentando-os aos seus caprichos propagandisticos.
Cada um sabe de si, mas tal como noutros tempos fiz uma critica muito forte a um jornal local, aqui também deixo o meu repúdio pela forma como a RVS conduziu este boletim informativo, se é que assim se pode chamar pois parecia mais uma versão audio Coruche Magazine.
Cada um traça o seu caminho à sua maneira, no entanto mais cedo ou mais tarde os coruchenses vão perceber que tanta propaganda têm um preço e que o dinheiro que está a ser canalizado para esse fim, deveria sim estar a servir para dar melhores condições de vida à população e apoiar as juntas de freguesia ou os coruchenses mais carenciados.
Um bom exemplo disso é a questão da falta da bombeiros na Freguesia do Couço. Para contratar mais bombeiros de forma ao serviço estar permanentemente aberto não à disponibilidade financeira, mas para a propaganda não se olha a números.
Arre porra que assim é demais.