sexta-feira, 22 de julho de 2011

1 Ano de Ventos de Abril.

E já lá vai um ano.
Parece que foi ontem que avancei com este projecto. Foi após o Interaile que sempre sonhei em fazer e depois de saber que tinha conseguido entrar para a Universidade.

Passado um ano a minha vida não mudou muito, apenas muitas mais responsabilidades. O estudo não vai de vento em poupa, mas vai avançado e cada cadeira é uma vitoria para quem como eu nunca pensou em dar esse passo. Confesso que apesar das correrias e da canseira, está-me a saber bem aprender mais e conhecer mais. Acaba por ser como aquele bicho das viagens que uma vez começando só apetece mais.

Quanto a essa matéria provavelmente irei estar condicionado durante uns bons tempos, pois já tenho outro objectivo a concretizar e que me vai levar muito tempo e dinheiro.

Quanto ao Ventos, infelizmente e devido ao estudo e às tarefas que me ocupam grande  parte do tempo, há muito tempo que não escrevia mas vou tentar vir de forma mais regular.

Não sei se tem muitos ou pouco leitores, mas dá-me satisfação escrever e dar a conhecer alguns pensamentos, experiências e repor algumas malhas de verdade nesta sociedade, neste País e neste concelho, tão cheio de injustiças.

Não sou o único, nem é nada de especial, mas gosto de o fazer e dar mais este pequeno contributo para poder alterar a sociedade.

Nós próximos dias vou ausentar-me, mas assim que voltar certamente voltarei a escrever, até porque assim como motivos para lutar não faltam, para escrever também não.

Parabéns, Ventos de Abril!

O Rui Morreu.

Ontem foi o funeral do Rui Gonçalves.
Conhecia o Rui desde que entrei para a JCP. Estivemos organizados nos mesmos organismos, estivemos juntos em diversas lutas, na construção da Festa do Avante e em muitas outras iniciativas ligadas ao nosso Partido.

O Rui era um gajo chato e persistente. Lembro-me perfeitamente de na Festa Alentejana em Beja a forma como cumpria com afinco a tarefa que lhe tinha sido colocada. 
Era um gajo chato, mas  também era amigo, dedicado, trabalhador e muito inteligente. 

Infelizmente e ao contrário do que por vezes se diz nem sempre com muito esforço e trabalho se consegue ultrapassar as adversidades da vida. Ele tentou e muito, quer através do trabalho, quer através do estudo.

A imagem e a recordação que deixa é a de um amigo, um revolucionário que morreu cedo demais.
A nós aos que ficam, compete continuar a sua, a nossa luta.
Fica então a homenagem e certamente a perpetuação da sua memória e do seu empenho.
Até sempre camarada.